domingo, 11 de novembro de 2012

Investindo em seu Desenvolvimento e sua Capacitação Profissional

Cuidar do planejamento e do desenvolvimento da carreira é uma obrigação do profissional preocupado com sua competitividade
Devido à crise financeira mundial, o mercado vem se tornando cada vez mais competitivo. Com o número de vagas sobrando em contraponto à quantidade de desempregados, os profissionais precisam se enquadrar às novas exigências impostas pela globalização, com foco no investimento contínuo em capacitação. Segundo Hamel & Prahalad, no livro Competindo pelo Futuro, o conceito de competitividade implica a “capacidade de chegar no futuro entre os primeiros”, com a exigência de enfrentar a concorrência e investir na construção de um lugar singular no mercado. Porém, mesmo diante desse cenário atual de redução de custos e de pessoal, há processos seletivos em que, por vezes, sobram vagas devido à escassez de candidatos que preencham o perfil traçado. A qualidade da mão de obra vem melhorando, mas ainda é um aspecto que preocupa. Isso só reforça a hipótese de que a empregabilidade depende, cada vez mais, de um investimento contínuo. E, embora seja necessário também um investimento financeiro (cursos de línguas, atualizações, capacitações, etc.), há outros que merecem destaque: de tempo, força de vontade, persistência e, acima de tudo, foco. Há um grande número de profissionais que reconhecem a necessidade de estar sempre buscando o seu desenvolvimento visando vencer a concorrência, mas ainda há os que acreditam que a iniciativa deve partir da empresa. E mais: que a empresa deve arcar com os custos da capacitação. Esse é um mito que merece ser desfeito. Embora haja empresas que se disponham a fazer tal investimento, vale ressaltar que essa iniciativa é um plus, e não uma obrigação. A razão é muito simples: por mais que a empresa ganhe com o aperfeiçoamento de sua equipe, o maior beneficiado é o profissional. Afinal, conhecimento e experiência são ganhos que cada um inevitavelmente carrega consigo aonde for. Ou seja: cuidar do próprio desenvolvimento é uma tarefa que cabe a cada um de nós, independentemente das oportunidades que venham, ou não, a surgir. De início, é sempre bom ter um planejamento de carreira. Cada profissão oferece um leque de opções, e, quanto mais direcionados os esforços, mais eficazes eles tendem a ser. Portanto, é preciso assumir uma posição ativa na construção do seu projeto profissional. Apenas quando estabelecemos um objetivo e, com base nele, planejamos nossas ações focadas no futuro, temos uma visão mais clara do que nos é oferecido. Isso significa identificar melhor o que de fato é uma oportunidade e o que constitui uma ameaça à carreira profissional. Dessa forma, desde o começo da formação, é importante o exercício do autoconhecimento: reconhecer as áreas e atividades com que se identifica; os pontos fortes, as habilidades e os talentos; o que precisa ser aperfeiçoado; e, principalmente, o que se deseja conquistar. É com base nisso que o profissional deve começar a planejar e investir na carreira. O segundo passo é ter a perseverança e autodisciplina para “fazer acontecer” o que foi planejado, o que exige acompanhamento permanente. E, por último, manter o foco, de modo a ter resultados mais sólidos e sustentáveis. É bom lembrar que todo investimento na carreira, se bem direcionado e aproveitado, é de fato um investimento, e não somente um custo. É preciso, desde cedo, ter uma visão de longo prazo para distinguir as duas coisas e fazer escolhas corretas, visando à melhor maneira para vencer a concorrência e conquistar um lugar no mercado de trabalho. Fonte: http://www.intero.com.br/blogdaagilis/blog/?p=496 Acessado em 01/03/2011 as 11:00.

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