quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Novo sensor sem fio monitora pressão no interior do cérebro

Novo sensor sem fio monitora pressão no interior do cérebro Sonda vai melhorar acompanhamento de pessoas em risco de aumento da pressão intracraniana, protegendo contra derrames e demência.
Cientistas do Fraunhofer Institute, na Alemanha, desenvolveram uma sonda que pode ser colocada no interior do cérebro para medir a pressão intracraniana. O dispositivo tem potencial para melhorar o monitoramento de pessoas com maior suscetibilidade ao aumento da pressão intracraniana, evitando derrames e o aparecimento de demência. Atualmente o tratamento se baseia em uma sonda que é inserida do lado de fora através da calota craniana e ligada ao cérebro. O cabo mantém o paciente conectado ao aparelho de medição. Como a pressão cerebral flutua, ele tira as medidas extensivas, a fim de chegar a um diagnóstico definitivo da doença. Os pacientes, portanto, tem que ficar no hospital normalmente por vários dias, e às vezes até mesmo semanas. Há algum tempo, os engenheiros têm trabalhado em uma sonda de pressão intracraniana, que opera sem um cabo e pode ser lida a partir da transmissão de ondas de rádio. Mas não há nenhum produto estabelecido no mercado para implantação de longo prazo, porque os sensores sempre apresentam o mesmo problema: a embalagem, que anteriormente tinha sido produzida principalmente a partir de materiais sintéticos biologicamente aceitos, permite que a umidade penetre, o que destrói o sensor em apenas alguns dias ou horas. A sonda criada por Thomas Velten e seus colegas é feita à base de metal de alta qualidade que fica impermeável quando colocado dentro do cérebro. Ela tem apenas um centímetro de altura, dois centímetros de largura e, no futuro, deve ficar ainda menor. Dentro da sonda existe um sensor de pressão feito de silício, semelhantes aos sensores utilizados hoje em automóveis, para manipular as tarefas de medição mais exigentes. "A tampa do recipiente de metal minúsculo é feita de uma membrana de metal flexível que reage às mudanças de pressão no cérebro. Esta pressão é transmitida para o chip de silício no interior. O valor de medição é então transmitido para o dispositivo de medição do lado de fora do corpo através de ondas de rádio. Os benefícios são imensos. O paciente já não tem de ser monitorado em ambiente hospitalar, mas sim vem à clínica para uma consulta breve", explica Velten. O sensor é lido a partir do exterior dentro de segundos. Ela opera sem pilhas, uma vez que é ativado pelo dispositivo de leitura. Assim, o paciente pode usá-lo durante vários meses, ou mesmo anos, sem a necessidade de uma cirurgia adicional. Um aumento da pressão pode provocar demência cerebral e pode destruir o cérebro. As empresas têm procurado encontrar sensores de monitorização que podem ser implantados no cérebro, e lidos do lado de fora do corpo. A equipe acredita que o novo sensor minúsculo pode fornecer a ajuda necessária. O aparelho vai ser apresentado na feira Medica que acontece em Düsseldorf de 14 a 17 novembro de 2012. Fonte: Isaude.net

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