quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tecnologia 4D revela que fetos saudáveis são capazes de bocejar

Pesquisa sugere que bocejo é processo de desenvolvimento que poderia ser usado pelos médicos como índice de saúde de um feto.
Os seres humanos adquirem a capacidade de bocejar ainda no útero da mãe. É o que indica estudo realizado por pesquisadores das universidades de Durham e Lancaster, no Reino Unido. A pesquisa sugere que o bocejo é um processo de desenvolvimento que poderia ser usado pelos médicos como um índice de saúde de um feto. O estudo foi publicado na revista PLoS ONE. O trabalho foi realizado em oito fetos do sexo feminino e sete fetos do sexo masculino entre as semanas 24 e 36 de gestação. A equipe, liderada por Nadja Reissland avaliou os fetos por meio da tecnologia 4D, um tipo de ultrassom que permite ver detalhes tridimensionais dos fetos em tempo real. Usando seus critérios recém-desenvolvidos, a equipe de pesquisa descobriu que mais da metade das aberturas de boca observadas no estudo foram classificadas como bocejos. Enquanto alguns pesquisadores sugeriram que os fetos bocejam, outros discordam e afirmam que é a abertura da boca simples. No entanto, a equipe afirma que o exame 4D distingue claramente o 'bocejo' de 'abertura de boca aleatória' , com base na duração da abertura. Embora a função e a importância do bocejo ainda sejam desconhecidas, os resultados do estudo sugerem que o bocejo pode estar ligado ao desenvolvimento fetal, e, como tal, poderia fornecer mais uma indicação da saúde do feto para os médicos. "Os resultados deste estudo demonstram que o bocejo pode ser observado em fetos saudáveis. Nosso estudo longitudinal mostra que o bocejo diminui com o aumento da idade fetal. Ao contrário de nós, os fetos não bocejam de forma contagiosa, nem bocejam porque estão sonolentos. Em vez disso, a frequência dos bocejos no útero pode ser ligada ao amadurecimento do cérebro no início da gestação", afirma Reissland. Ela acrescenta que o bocejo pode estar relacionado com a maturação do sistema nervoso central, mas mais pesquisas envolvendo a mãe e o feto ainda são necessárias para examinar esta teoria. Fonte: Isaude.net

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