quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Microbolhas detectam doenças cardíacas em estágio inicial

Microbolhas detectam doenças cardíacas em estágio inicial Testes com porcos indicam que abordagem fornece diagnóstico antes da progressão dos sintomas e identifica pessoas em risco de AVC
Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos EUA, desenvolveram microbolhas capazes de detectar doenças cardíacas em estágio inicial. Testes realizados com porcos indicam que a abordagem pode diagnosticar doenças antes que os sintomas progridam e ajudar a classificar pacientes em risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). O procedimento também pode ajudar a monitorar a eficácia de tratamentos para a inflamação das artérias. "Pode ser muito difícil detectar os primeiros sinais de doença cardíaca, especialmente sem o uso de procedimentos invasivos. Os médicos muitas vezes têm de esperar até que os sintomas graves ocorram, como dor no peito ou ataques cardíacos, antes que fiquem cientes de um problema, o que muitas vezes é tarde demais. Microbolhas guiadas têm o potencial de detectar os primeiros sinais de doença cardíaca de forma não muito invasiva", afirma a líder da pesquisa Isabelle Masseau. Os primeiros sinais de doença cardíaca incluem a inflamação no interior das artérias, o que leva ao acúmulo de placa que pode, eventualmente, resultar em ataques cardíacos. Masseau foi capaz de unir anticorpos específicos em pequenas bolhas e então injetar essas bolhas em porcos com doença cardíaca. Os anticorpos foram capazes de determinar a inflamação nas artérias dos animais e unir-se, juntamente com as microbolhas, aos locais inflamatórios. Em seguida, usando uma máquina de ultrassom, Masseau foi capaz de detectar as microbolhas que se reuniram nas artérias dos porcos. Segundo ela, esta é a primeira vez que o procedimento foi bem sucedido em animais de grande porte. "Como esse procedimento foi bem sucedido em suínos, ele também poderia ser reproduzido em humanos. Embora ainda vá demorar um pouco, injetar microbolhas em um ser humano e depois digitalizá-las com um ultrassom seria um procedimento muito simples e poderia ajudar a salvar vidas", afirma Masseau. Os resultados em estágio inicial desta pesquisa são promissores. Se estudos adicionais, incluindo estudos com animais, forem bem sucedidos dentro dos próximos anos, a equipe pretende solicitar a liberação para iniciar testes em humanos. Fonte: Isaude.net

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