terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Estudos sobre biomarcadores detecta neurodegenaração em estágio inicial Trabalho premiado possibilita a detecção de doenças como Parkinson em seu estágio inicial, beneficiando pacientes.
Estudos sobre doenças degenerativas do sistema nervoso central têm avanços na área de diagnóstico precoce, que vai refletir na qualidade de vida do paciente. Os pesquisadores Paulo Roberto Bueno, professor do Instituto de Química da Unesp(IQ), Campus de Araraquara, e Jason Davis, do Departamento de Química da Universidade de Oxford, realizam trabalho em conjunto sobre biomarcadores e são responsáveis pela inovação na área. O professor do IQ explica que a abundância de certas proteínas específicas pode ser um indicador prematuro de doenças como Parkinson, Alzmeimer e Huntington. Métodos atuais de mapeamento de proteínas em busca de indicadores de doenças envolvem equipamentos especializados e muito caros. Esses métodos envolvem ainda procedimentos analíticos complexos. Em contrapartida, métodos de detecção elétrica têm alta sensibilidade, são mais baratos e podem detectar múltiplas proteínas simultaneamente. Porém, metodologias de eletroanálise, embora poderosas, enfrentam problemas de flexibilidade. Bueno e Davis desenvolveram tecnologia que permite a rápida quantificação de biomarcadores. Essa detecção é flexível e fácil de usar. Eles demonstraram, em estudos preliminares, a capacidade de detectar marcadores associados com neurodegeneração no estágio inicial de doenças. Essa capacidade é inovadora e pode afetar profundamente a qualidade de vida do paciente e a capacidade de tratar doenças como Parkinson. O trabalho foi premiado pelo projeto de inovação científica : 'The sensitive multiplex detection of disease markers using eletrochemical immittance', em Londres, na Inglaterra e teve cinco artigos em publicações científicas. Fonte: Isaude.net

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