terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Exame de sangue detecta enfisema precoce antes que os sintomas apareçam

Exame de sangue detecta enfisema precoce antes que os sintomas apareçam Teste pode ser usado no futuro para advertir fumantes sobre o desenvolvimento iminente da doença incurável.
Exame de sangue que detecta o desenvolvimento precoce de enfisema muito antes que os sintomas ocorram pode ser nova arma para tratamento da doença pulmonar no futuro. É o que sugerem pesquisadores da Weill Cornell Medical Center, nos Estados Unidos. Resultados mostram que, como a maioria dos casos de enfisema são causadas pelo tabagismo, teste pode advertir fumantes sobre o desenvolvimento iminente da doença incurável. " Nem todos os fumantes desenvolvem enfisema, mas aqueles que descobrem que estão em risco serão motivados a parar para conter a progressão da doença" , disse o investigador principal do estudo,Ronald G. Crystal. "Nós sabemos, a partir de outros estudos, que os fumantes que têm evidência objetiva de que sua saúde está em perigo são muito mais propensos a parar. Essa é a única coisa que vai ajudá-los a evitar essa doença mortal."
Como funciona O teste mede novas partículas que são eliminadas pelos vasos sanguíneos minúsculos conhecidos como capilares que circundam os sacos aéreos (alvéolos) nos pulmões. Estas partículas são restos derramado por uma lesão permanente nos sacos de ar - um prejuízo que eventualmente resulta na devastação das bolsas e na aparência "queijo suíço" dos pulmões. Os alvéolos são onde ocorrem as trocas gasosas críticas. Conforme os sacos de ar são destruídos, as pessoas desenvolvem falta de ar, porque não podem levar oxigênio suficiente para alimentar o corpo e, eventualmente, não é possível remover dióxido de carbono do sangue. Crystal e seus colegas argumentaram que como capilares ao redor dos sacos aéreos estão danificados, os restos seriam carregados para fora pelo fornecimento sanguíneo e poderiam potencialmente serem quantificados como biomarcador da doença. Então eles começaram a procurar por evidências do que eles chamavam de micropartículas endoteliais (PGE). "Os nossos vasos sanguíneos estão sempre sendo repostos, de modo que todos nós temos algum nível de EMPs no nosso sangue", observou Crystal. "O que estamos procurando são níveis elevados de EMPs. Para os fumantes, isso é o equivalente a um detector de fumaça soando seu alarme; níveis elevados de EMPs sugerem que seus sacos de ar estão sendo danificados e é hora de agir."
Metodologia Para fazer isso, os investigadores registraram três grupos de pessoas - não-fumantes saudáveis, fumantes saudáveis e fumantes com evidência precoce de destruição pulmonar. Os participantes do estudo tiveram seus prontuários médicos analisados e os pesquisadores avaliaram a função pulmonar desses participantes, todos foram submetidos a dois testes de função pulmonar. Um deles é a espirometria, que mede o volume e a velocidade do ar que é inspirado e expirado pelos pulmões. O outro, conhecido como DLCO, é o único teste pulmonar disponível hoje capaz de detectar enfisema em pacientes. Ele usa uma máquina que mede a capacidade de difusão dos gases através da membrana alvéolo-capilar. Os investigadores encontraram uma correlação positiva entre 95 % de EMPs elevados no sangue e um resultado anormal no teste de DLCO, o que significa que ele detectou quase todos os casos verificados de enfisema precoce em participantes. Dois outros grupos independentes dos participantes receberam, então, o mesmo grupo de testes - a espirometria, DLCO e exame de sangue EMP - e, mais uma vez, uma constatação positiva de EMP se correlacionou com um DLCO anormal 95 % das vezes. Diferenças nos resultados da espirometria não tiveram qualquer influência nos resultados da DLCO ou EMP. DLCO, que deve ser administrado por um pneumologista, é mais frequentemente usado para confirmar uma suspeita de enfisema. Em contrapartida, o exame de sangue EMP é projetado para ser uma ferramenta simples, de baixo custo que pode detectar desenvolvimento de enfisema em indivíduos que não apresentam sinais da doença. Os pesquisadores estão agora realizando estudos do teste EMP em grandes grupos de participantes, a fim de validar seus resultados iniciais. Fonte: Isaude.net

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