segunda-feira, 4 de março de 2013

Estudo analisa dados de 25 anos após uso de radioterapia em câncer de próstata

Estudo analisa dados de 25 anos após uso de radioterapia em câncer de próstata O levantamento da Radiotherapy Clinics of Georgia aponta um período de 15 anos com PSA menor que 0,2 para evitar recorrência. "Se o PSA de um homem é menor que 0,2 ng/ml após passados 15 anos do tratamento, os casos de recorrência da doença devem ser raros. Com base nesta informação, podemos concluir que este é o período mínimo necessário para entender completamente os resultados da evolução da doença." A afirmação é resultado do estudo realizado por quatro médicos da Radiotherapy Clinics of Georgia (RCOG), clínica que realiza um dos maiores programas de próstata dos EUA, é o primeiro do mundo a analisar 25 anos de dados de acompanhamento após o tratamento de radioterapia em pacientes de câncer de próstata. De acordo com Frank Critz, fundador e diretor médico da RCOG, " o programa de próstata da instituição é o único do gênero a ter recolhido e mantido um banco de dados de registros de clínica de todos os pacientes ao longo de um período de 30 anos de uma forma consistente e abrangente. A pesquisa incluiu 3.546 homens com câncer de próstata tratados pelo implante I-125 seguido de radiação externa. Setenta e três por cento dos homens não apresentavam evidência de câncer de próstata 25 anos depois da realização do programa. O estudo comparou pacientes tratados entre 1984-2000 a dois estudos anteriores de prostatectomia que analisaram 15 anos de acompanhamento de dados e uma sobrevida livre de doença (DFS) usando como base um PSA menor que 0,2. Uma sub-análise dos pacientes tratados com implantes transperineal entre 1995 e 2000, apontou média de 15 anos de sobrevida livre de doença (DFS) em 79% dos casos. Os levantamentos incluíram, ainda, mais de 300 homens com reincidência do câncer. Pacientes que foram tratados entre 16-25 anos atrás. Os resultados mostraram que a maioria das recidivas ocorreram nos primeiros cinco anos após o tratamento. Fonte: Isaude.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário