quarta-feira, 24 de abril de 2013

Holograma 3D do cérebro melhora compreensão da dor de cabeça

Holograma 3D do cérebro melhora compreensão da dor de cabeça Cores diferentes no cérebro 3D fornecem pistas sobre processos químicos que ocorrem durante ataque de enxaqueca real. Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveram uma espécie de holograma tridimensional do cérebro que pode ajudar a entender melhor como o cérebro processa a dor de cabeça. Cores diferentes no cérebro 3D fornecem pistas sobre os processos químicos que acontecem durante um ataque de enxaqueca usando exame de tomografia por emissão de pósitrons. O líder da pesquisa Alexandre DaSilva e seus colegas utilizam um joystick e óculos especiais para girar e cortar através de um grande holograma colorido 3D do cérebro para aprender como nosso cérebro produze químicos naturais que combatem a dor durante as crises de enxaqueca. "O cérebro 3D é uma nova maneira de analisar dados a partir de imagens tiradas durante um ataque de enxaqueca real de um paciente", afirma DaSilva. Segundo os pesquisadores, as cores diferentes no cérebro 3D tem potencial para fornecer pistas sobre os processos químicos que acontecem durante um ataque de enxaqueca de um paciente utilizando uma varredura por PET, ou tomografia por emissão de pósitrons, um tipo de imagens médicas. Fonte: Isaude.net

Método utiliza mamografia para medir resposta de pacientes à terapia anticâncer

Método utiliza mamografia para medir resposta de pacientes à terapia anticâncer Estudo sugere que redução acentuada na densidade da mama durante terapia com tamoxifeno reduz risco de morte de câncer de mama. Pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, desenvolveram um método que utiliza a mamografia para avaliar o efeito do medicamento tamoxifeno, usado para evitar a reincidência do câncer de mama. A chave está no monitoramento das mudanças na proporção de tecido denso, que parece branco na mamografia, durante o tratamento. Mulheres que mostram redução acentuada na densidade da mama durante o tratamento com tamoxifeno têm 50% de redução na mortalidade por câncer de mama. A ferramenta fornece aos médicos a possibilidade de avaliar se um paciente está respondendo ao tamoxifeno em uma fase inicial do tratamento. O tamoxifeno é um medicamento comum da terapia hormonal que normalmente é dado ao longo de um curso de cinco anos para evitar a recaída em mulheres que tenham completado o tratamento primário do câncer de mama. No entanto, nenhum método está disponível para determinar quais as mulheres são propensas a responder ao medicamento e não desenvolver a doença novamente. Agora, a equipe liderada por Per Hall produziu uma possível maneira de fazer exatamente isso. Os pesquisadores olharam para a mamografia, que são imagens de raios-X da mama, para obter uma resposta. O tecido mamário em uma mamografia pode ser classificado em gordura ou denso. A proporção de tecido que aparece em branco é o que contribui para a densidade, enquanto as partes escuras são principalmente gordura. Como o tamoxifeno induz uma redução da densidade mamográfica, pode ser que só as mulheres que responderam ao tratamento com tamoxifeno apresentariam uma diminuição concomitante na densidade mamográfica. O estudo incluiu quase 1 mil mulheres na pós-menopausa que tinham sido tratadas para o câncer de mama. Cerca de metade do grupo recebeu tamoxifeno. As mulheres foram acompanhadas durante um período de 15 anos, após o qual 12,4% (121 mulheres) morreram como resultado da doença. A equipe descobriu que a diferença de densidade mamográfica entre as duas mamografias feitas após o início do tratamento com tamoxifeno foi relacionada com a sobrevivência ao câncer da mama. Mulheres que sofreram uma redução acentuada da densidade de 20% ou mais após o início da terapia com tamoxifeno tinham metade das probabilidades de morrer de câncer de mama, em um período de 15 anos, do que aquelas que tiveram pouca ou nenhuma mudança. Os pesquisadores esperam que os resultados possam ser utilizados para avaliar quais os pacientes de câncer de mama estão respondendo ao tratamento com tamoxifeno. Uma vez que o grupo de pacientes já sofre acompanhamento anual por meio de mamografias, não são necessários mais exames. "O que é necessário é a medida exata da densidade mamográfica, o que não é atualmente rotineiro. Medir as mudanças na densidade pode ser um meio simples e barato de avaliar o efeito do tratamento. Se um paciente não responde ao tamoxifeno, talvez ele deva receber uma droga diferente", conclui Hall. Fonte: Isaude.net